domingo, 24 de agosto de 2014

A Rotina na Educação Infantil

Com o processo de urbanização e de industrialização no século XX, no Brasil, a mulher teve que trabalhar nas indústrias e empresas e com a inserção da mulher no mercado, lugares específicos para o cuidado de seus filhos foram criados.
Em 1920, com a crise no sistema econômico do país -a oligarquia- culminando com a revolução, ocorre o Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, no ano de 1922, trazendo assim, regulamentação para o atendimento de crianças pequenas nos jardins-de-infância, creches e escolas maternais.
Durante a segunda metade do século XX, precisamente em 1961, é aprovada a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a qual incentiva as empresas e indústrias à criação de instituições pré-primárias.
Instituída a Lei 9394/96, propõe que os municípios sejam incumbidos de oferecer Educação Infantil.

A rotina representa a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e a situação de aprendizagens orientadas. (BRASIL, V.1, 1998, p. 54)

Segundo BRASIL (1998, p.55 e 56, vol I) as atividades permanentes das rotinas escolares pode ser organizado em:


  • Brincadeiras em espaços internos e externos;



  • Roda de história; roda de conversa;






  • Ateliês ou oficinas de desenhos, pintura, modelagem e música;












  • Atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais a escolha da criança, incluindo momentos para as crianças ficarem sozinhas se desejarem;





  • Cuidados com o corpo, momento do banho, atividade relaxante, alimentação e sono;







A rotina diminui a ansiedade, estrutura o cotidiano, norteia, orienta, organiza o dia a dia do educando e do educador, tornando-se fonte de segurança e de previsão dos passos seguintes possibilitando maior aproveitamento do tempo pedagógico, dando sequenciação do trabalho.

O tempo pedagógico deve ser construído pelo educador levando em consideração a realidade do aluno, bem como seus gostos e de suas necessidades.





REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Brasília: MEC / SEF, 1998. v. 1 e 2.