domingo, 16 de outubro de 2016

Medidas de comprimento, área, volume, capacidade e massa.

Era uma vez uma menina.
Não era uma menina deste tamaninho.
Mas também não era uma menina deste tamanhão.
Era uma menina assim mais ou menos do seu tamanho.
E muitas vezes ela tinha vontade
de saber que tamanho era esse, afinal de contas.
MACHADO, Ana Maria. Bem do seu tamanho. 12 ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 1991


Segundo Piaget, a criança não se preocupa com medições até aproximadamente 9 anos. Muito antes, contudo, ela já se envolve com medidas, embora de modo bastante informal. Por exemplo: ao verificar se é mais alta que o coleguinha, se a quantidade de refrigerante que ganhou é igual ao do irmão, entre outras comparações. Algumas situações, porém, exigem maior cuidado, como nos casos que é fundamental a precisão das medidas. Aí torna-se necessário o conceito de medida e suas aplicações.

Ainda de acordo com Piaget e seus seguidores, a criança de aproximadamente 9 ou 10 anos ainda não construiu significado para medida a não ser em situações concretas.

A partir dos 10 anos, aproximadamente, a criança começa a dar significado para o ato de medir e a observar a necessidade da medida para localizar a posição de um ponto sobre uma reta.

No entanto, no momento em que a criança chega à escola, o professor deve propor atividades prazerosas envolvendo medidas e grandezas, mesmo que esta noção requer uma longa preparação e uma sequência didática muito bem planejada por parte do professor.


O aluno pode, por exemplo, utilizar, inicialmente, medidas não-padronizadas para representar o tamanho da mesa e decidir qual será o melhor recurso para chegar ao seu objetivo.



Assim, é sempre importante que no 1º ano do Ensino Fundamental, idade da qual as crianças iniciam a construção de seu espaço representativo, ou seja, começam a tornar-se capazes de interiorizar suas ações, de falar sobre locais e objetos sobre os quais estão agindo, bem como representá-los por meio de ilustrações ou esquemas, é importante que a criança possa vivenciar diversas situações relacionadas com localização espacial e organização corporal, sempre acompanhadas de verbalização ou de representação gráfica, como nas ilustrações em quadrinhos acima.

Referências:
TOLEDO, Marília Barros de Almeida; TOLEDO Mauro de Almeida. Teoria e Prática de Matemática: como dois e dois, São Paulo: FTD, 2009.

sábado, 3 de setembro de 2016

JOGO DAS ABAS

PARA 1 a 2 JOGADORES
A PARTIR DOS 4 ANOS







CONTÉM
01 PLACA COM ABAS

VOCÊ PODE JOGAR DE DUAS FORMAS

JOGO DAS ABAS EM DUPLA OU SOZINHO

O PRIMEIRO JOGADOR VAI TOMANDO A LEITURA DO OUTRO
OU
VOCÊ PODE SE DIVERTIR SOZINHO PASSANDO AS ABAS E LENDO.

Este jogo está inserido no parecer descritivo da leitura e deve ser apresentado às crianças com etapas de desenvolvimento silábico-alfabético, pois tem como objetivo transformar o alfabetizando em ortográfico. Ou seja, com o jogo, o aluno aprenderá a escrever de acordo com o código social vigente

sexta-feira, 29 de abril de 2016

O papel do pedagogo em espaços empresariais





Estamos diante de uma sociedade genuinamente pedagógica (LIBÂNEO, 2001, p. 3) onde a educação se faz em toda sociedade, através de diferentes meio e em diferentes espaços sociais. Portanto, as referências e reflexões sobre as diversas formas e meios de ação educativa na sociedade deverão também constar no rol de atribuições de um pedagogo, e mais que isto, referendar seu papel social transformador. (FRANCO, 2002).
Para Franco (2002), o pedagogo deve atuar como gestor, pesquisador, coordenador de diversos projetos educativos dentro e fora da escola, tais como; hospitais, presídios, na formação de pessoas dentro das empresas, na organização de processos de formação de educadores de ONGs, na assessoria de atividades pedagógicas nos diversos meios de comunicação, entre outros.
O pedagogo pode atuar com a construção do conhecimento em diferentes espaços e de diferentes formas.
Numa empresa, o pedagogo não será o administrados, mas vais utilizar os conhecimentos pedagógicos para desenvolver seu trabalho.
“A pedagogia empresarial enquanto ciência ligada ao desenvolvimento de uma aprendizagem significativa vem contribuir para que as empresas desenvolvam esses seus grandes “diamantes” – o ser humano, em todos os seus aspectos intelectual (conhecimentos e habilidades), social e afetivo (atitudes).” (Cadinha 2008, p.30)
“Assim podemos concluir que o processo de Educação de um sujeito ocorre em toda a sua vida, seja ela formal, informal e/ou não formal viabilizando o seu desenvolvimento psicointelectual e sociocultural.” (Cadinha, 2008, p.18)  

BIBLIOGRAFIA

CADINHA, M.A. Conceituando Pedagogia e contextualizando Pedagogia Empresarial. In: Lopes, I.,Trindade, A.B. & Cadinha, M. A. Pedagogia Empresarial. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2008.  

FRANCO, M. A. S. "Para um currículo de formação de pedagogos: indicativos". IN: PIMENTA, S. G. (Org.) Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2002.

LIBÂNEO, J. C. Organização da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.